Um tanto esquecida entre as duas maiores economias da Ásia – China e Japão –, a Coreia do Sul desponta como uma alternativa turística bastante interessante. Com suas marcas de carros e eletrônicos ganhando o mundo, aspectos de sua cultura aproveitaram a onda e vêm se descolando dos aspectos mais conhecidos do Extremo Oriente. Sua pujante gastronomia, apimentada e tenra, têm fãs incondicionais, enquanto que sua cultura – fortemente influenciada pelo confucionismo dos vizinhos chineses – possui marcas sutilmente distintas. Mais recentemente o país vêm produzindo uma cultura pop própria, com cantores, filmes, games e personagens animados bem conhecidos, com a divertida Pucca, o polêmico rapper Psy e o fenômeno mundial BTS.
Mas qual a relação do Kpop com o setor de turismo ?
A Organização de Turismo da Coreia divulgou os resultados de uma pesquisa que relaciona consideravelmente o crescimento do turismo na Coreia do Sul com fenômeno mundial k-pop. Segundo a organização, o entretenimento coreano atraiu mais de 1 milhão de pessoas para fazer turismo na Coreia em 2019.
De acordo com os dados divulgados, o turismo “Hallyu” (termo usado para definir a “onda coreana”, ou seja, o intuito de usufruir produtos relacionados ao k-pop) totalizou 7,4% dos visitantes estrangeiros no país, o equivalente a 1,116,422 turistas.
A Organização informou também que considerando que o termo Hallyu englobe também a culinária coreana e visitas a templos budistas, a fatia do turismo voltado para produtos da Hallyu subiria para 55,3%, com mais de 8 milhões de visitantes.
Em termos financeiros, os turistas que visitaram a Coreia com foco nos produtos de entretenimento gastaram mais de 1 bilhão de dólares no país, o que gerou mais de 2 bilhões de dólares para a economia sul-coreana.
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